terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Valentine's Day chegando...

Bom dia meus amores,
vocês sabiam que o Valentine's day está chegando?

Pois é...dia 14 de fevereiro já está perto.
E você?
Planejou alguma coisa diferente pra fazer com o seu amor?

Para quem não sabe, o Valentine's day é uma data especial onde se celebra o amor, a união amorosa entre os casais...Sim, muitas de vocês vão pensar...o nosso Dias dos Namorados é só dia 12 de junho!

Eu sei, meninas, eu sei...
Mas não vejo problema algum da gente comemorar esta data aqui também, em terras tupiniquins...Afinal, celebrar o amor deve ser algo diário...
Nada mais clichê, mas também muito verdadeiro do que a frase: o amor é como uma plantinha, deve ser regada a cada dia.
E é a pura verdade, devemos demonstrar nosso afeto pela pessoa que amamos diariamente...surpreender o amado(a), escrever bilhetinhos picantes...convidar para jantar, ir ao cinema...enfim: namorar!
Não devemos perder o romantismo nem o frescor de quando éramos namorados...é difícil, sei que é.
Estou namorando o meu marido há quase 15 anos!
Sim, desde os 19 anos que me encantei por aquele olhar...

Uma das músicas que tocou na Igreja, no dia do nosso casamento foi a música:
Todo azul do mar, de Flávio Venturini.
Para quem nunca ouviu:






Segue abaixo coluna interessante escrita por um poeta gaúcho à um jornal aqui do RS. Vale a leitura e a reflexão!!!
Até que ponto é possível amar sem ser amado? por FABRÍCIO CARPINEJAR - matéria do Caderno Donna da Zero Hora.
Quando amamos platonicamente, o amor pode durar muito tempo. Pois não tem ninguém para estragar nossa idealização. Não há convivência para nos desafiar. É uma paixão estanque, feita de sonho e névoa. É uma vontade desligada da realidade. Temos a expectativa intacta, longe de contratempos. Acordamos e dormimos com o mesmo sentimento, longe de interrupção em nossa fantasia.

Mas quando amamos dentro de um casamento e quem nos acompanha não retribui o amor? Quanto tempo dura? Quanto tempo você suporta a secura, o desaforo, a grosseria? Quantos meses, se cada dia é um ano?

Nem estou falando de falta de sexo, mas a falta de beijo, de abraço, da telepatia rumorosa, do colo, de perceber seus cabelos sendo penteados pelas mãos, de ver seu rosto encarado de forma única e brilhante. Nem estou falando da falta de aventura, mas do conforto protetor, da cumplicidade, do afago que é viver com a certeza de que é admirado. Nem estou falando da falta de viagens, mas do mínimo da rotina apaixonada, ser cuidado mesmo quando está distraído. Não estou falando de arroubos e arrebatamentos, mas da vontade boa de morder seus lábios levemente quando suspira e de esperar o final de semana como um feriado.
Quanto tempo dura o amor sem retorno, sem reconhecimento?
Talvez pouco, quase nada. Quem não se sente amado não é capaz de amar. Não é problema de carência, é questão de tortura.
Extravia-se a cintilação dos olhos. Ocorre um bloqueio, uma desesperança, uma resignação violenta. É como dançar valsa sozinho, é como dançar tango sozinho. É abraçar pateticamente o invisível e não ter o outro corpo para garantir seu equilíbrio.
Você se verá um mendigo em sua própria casa, diminuído, triste, desvalorizado, esmolando ternura e atenção. Aquilo que antes parecia natural - a doação, a entrega, a alegria de falar e de se descobrir - será raro e inacessível. Todo o corredor torna-se pedágio da hostilidade. Passará a evitar os cômodos para não brigar, passará a evitar certos horários para se encontrar com sua esposa ou marido, passará a prolongar os períodos na rua, passará apenas a passar. Combaterá as discussões e gritarias anulando sua personalidade. Despovoará a sua herança, assumirá o condomínio do deslugar. Comerá de pé para evitar o silêncio insuportável entre os dois.
Quer um maior mendigo do que aquele que dorme no sofá em sua residência? Com um cobertorzinho emprestado e com a claridade das janelas violentando os segredos?
Por ausência de gentileza, perdemos romances. O que todos desejam é alguém que diga: não vou desperdiçar a chance de lhe amar. Alguém que não canse das promessas, que não sucumba ao egoísmo do pensamento, que tenha mais necessidade do que razão.
A gentileza é tão fácil. É fazer uma comida de surpresa, é convidar a um cinema de imprevisto, é pedir uma conversa séria para apenas se declarar, é comprar uma lembrancinha, é chamar para um banho junto, é oferecer massagem nos pés, é perguntar se está bem e se precisa de alguma coisa, é tentar diminuir a preocupação do outro com frases de incentivo.
Quando o amor para de um dos lados, o relógio intelectual morre. Não se vive desprovido de gentileza. A gentileza é o amor em movimento.

3 comentários:

  1. Lise!!!
    Não é que se me deu uma otima ideia!!
    adorei!!! porque não!!! quando é dia de se celebrar o amor nao tem dia nem momento nem nada!
    mas vc me deu uma otima ideia!!! beijos

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  2. ei!
    nem lembrava do valentine's day... ta chegando mesmo..vou ver se faço algo diferente com o Marcos!!!
    adorei as fotos e o texto!
    bjos

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  3. uia! ainda bem que vc me lembrou! Meu amado vai chegar depois de 14 dias fora! farei algo pra ele...hihiih

    Beijo!

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