Gentem,
só fui eu ou todos não aguentaram o debate que teve domingo na Record com os presidenciáveis?
Poxa, tentei, mas não consegui ver até o final...achei uma palhaçada!!!
Lendo a coluna da Adriana Calcanhoto no Jornal o Globo, concordo em número e grau com ela...Mas no meu caso vou optar por um deles...
Como já dizia minha tia-vó, dos males o menor...
Vamo que vamo!
Quero meu país para os brasileros!!!!!!
Fico triste, pois já viajei muitas vezes para o exterior e noto que igual o povo brasileiro não existe, nossas belezas naturais, riquezas...mas por outro lado, incompetência, roubalheira...
Segue texto extraído do site:
Eu
prometo
Esse segundo turno até aqui está mais
constrangedor do que perder em casa de 7 a 1 para a Alemanha
Prometo que independentemente
do resultado das eleições para a Presidência da República de 2014, serei
oposição. Havendo governo, serei contra. Entendo que o estado de coisas na
política chegou aonde chegou muito em parte por falha da oposição, que claramente
não foi mais efetiva do que o PT quando na função. A oposição não existiu,
praticamente. Os manifestantes desapareceram durante a campanha, essa parte não
entendi. O Brasil, a meu ver, desperdiçou a chance de tentar uma terceira via,
a oportunidade de poder inventar um jeito novo de fazer política, pensando de
forma programática, e escolheu mais do mesmo. Por isso, sou contra o próximo
governo. Sou contra, sobretudo, pelo nível apresentado no debate, de ambos os
lados, onde não discutem-se ideias ou ideais. Marina Silva perdeu no primeiro
turno porque não se sujeitaria a participar de discussão tão vazia de ideias
podendo debater propostas concretas. Tão diverso e rico e plural e
mestiço-cordial-original-coloquial-irônico e complexo país representado agora e
ainda pela antiga polarização que produz em pleno 2014 esse segundo turno até
aqui mais constrangedor do que perder em casa de 7 a 1 para a Alemanha.
Na condição de cidadã que paga
impostos demais, é muitas vezes bitributada, e tem serviços de menos, e que não
se sente representada pelo governo, qualquer que venha ele a ser, venho exigir
que sejam consideradas prioridades à causa indígena como um todo e às
demarcações de suas terras, com a máxima urgência. Menos desmatamento, não
mais. Nunca antes uma nascente do Rio São Francisco secou. Mas por que seria?
Por desmatar a Floresta Amazônica, é o que querem os ambientalistas e o que diz
a ciência.
Exigir não só políticas como
práticas, de investimento na qualidade da formação dos professores. Na
valorização da autoestima dos professores, que não estudam e não são formados
para apanhar dos alunos em sala de aula. Transparência nas contas públicas;
desde que existe a internet, não há mais desculpas para que não seja assim.
Prioridade, seriedade, compromisso, urgência para com o saneamento básico. Quer
tenham ou não prometido o fim da reeleição, ela se impõe. Projetos de ditaduras
precisam ser cortados pela raiz, em primeiro lugar. E depois, na campanha para
a reeleição, o país dada hora fica desgovernado, durante seis meses, como neste
momento, quando a presidente está nos palanques, em companhia do
vice-presidente, mais o chefe da Casa Civil, licenciado para dedicação
exclusiva à campanha, e o ministro da Fazenda, cancelando compromissos
internacionais de interesse do Brasil para atender à campanha. Como em vezes
anteriores, na reeleição de Fernando Henrique também, o país à deriva até a
reeleição.
Sou contra uma política de
relações internacionais que não represente o Brasil como um todo, mas seus
partidos políticos.
Não me representa o Brasil que
cogita conversar com o Estado Islâmico, que por sua vez não conversa; corta
cabeças ocidentais. Que simpatiza com tiranos ou longos projetos de poder. Sou
contra o governo que não reforma o sistema prisional. Dignidade e políticas de
reinclusão dos detentos na sociedade, fim das fábricas de monstros, isso é o
mínimo, fazem favor nenhum. O presídio de Pedrinhas é um caso que envergonha a
humanidade. Mais assentamentos, não menos. Sou contra o governo que não fizer a
reforma fiscal. Exijo a manutenção de tudo o que deu certo nos governos
anteriores, a continuidade do que funciona e é bom para o Brasil, conquistas
são conquistas, e há continuidades que são fundamentais. Viva o que foi feito
de bom. Manutenção do Bolsa Família. A recuperação do tempo perdido nos
retrocessos, correndo. Educação financeira nas escolas desde a alfabetização,
para que as futuras gerações não vivam endividadas com créditos bancários que
se fossem tão bons negócios para os clientes, os bancos não ofereceriam tanto.
Taxar as grandes fortunas. Priorizar os mais pobres. Educação musical. Educação
sexual. História do Brasil contada do ponto de vista da História, não das
cartilhas de escritura ideológica. Educação para o trânsito desde o jardim de
infância. Investimento em
pesquisa. Merenda escolar de qualidade. Educação alimentar.
Plebiscitos. Panelaços.
Sou contra o governo que se
fizer de distraído e não jogar uma pá de cal nos currais de novos coroneizinhos
políticos, que não cabem mais em uma democracia que se consolida como a nossa,
acabou a farra. Sou contra o governo que não entrar em guerra contra o trabalho
escravo. Guerra ao trabalho infantil. Guerra à prostituição infantil. Exijo
clareza de posição e firmeza na consolidação dos direitos das minorias. Dos
direitos LGBT. Da afirmação do Estado laico. Da liberdade religiosa. Dos
direitos dos animais. Não cabe neste espaço de jornal tudo o que precisa ser
feito e que, sem mudança de mentalidade, seguirá piorando.
Sou contra e serei sempre
contra essa maneira de fazer campanha, é um vexame, inaceitável e a mim não
representa. Um desrespeito com o eleitor, aliás. Precisando tanto o Brasil ser
pensado, discutido, ouvido, cuidado, esse é o exemplo que têm nossos aspirantes
a chefes de estado para dar às futuras gerações, e que já está inscrito na
História como a forma de se fazer política no Brasil do século XXI. Sou contra.
Prometo ser contra. Morrerei contra.
olha na boa nem perco meu tempo assistindo debate!!
ResponderExcluiracho que teria que ser valido! mas eles so sabem se atacar o tempo todo e nada de falar exatamente o que precisa e vai ser feito pelo Brasil!
bjs
Também nem assisto! Os candidatos desperdiçam um tempo precioso onde poderiam expor suas propostas, com agressões e baixaria!!!
ResponderExcluirBjs! =)